terça-feira, 7 de maio de 2013
Hospital dos Covões
No Hospital dos Covões, exerci, durante 23 anos, na Unidade de Cuidados Intensivos Coronários a minha atividade profissional, como enfermeira.
Na totalidade foram cerca de 35 anos de trabalho dedicado, 28 dos quais na área da cardiologia.
No decorrer desse tempo desfrutava-se, nessa unidade hospitalar, um ambiente onde as relações humanas se aproximavam do modelo familiar, e onde a relação doente – médico – enfermeiro apresentava uma saudável harmonia, que contribuía para conseguir uma atitude terapêutica com um alto grau de motivação a nível psicológico.
É com imensa saudade que recordo esse tempo!
Hoje, já aposentada, percebo que a vida dos profissionais que trabalham no hospital atinge altos níveis de desilusão e até de revolta. Acabou a convivência saudável que está a ser substituída por formas encapotadas de pressão psicológica, alimentadas pela incerteza de muitos quanto ao seu futuro e pela ambição de outros, que não olham a meios para atingir os seus fins.
O meu querido hospital está a ser asfixiado e não há ninguém que lhe acuda!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
E agora ainda vão lhe tirar as Urgencias de Fim de semana.E vão dar as cirurgias a um seguro Alemão,e os nossos médicos querem operar e não os deixam.É a treceira Guerra Mundial, a Alemanha quer dominar a Europa inteira principalmente os paises pequenos.e os nossos governantes dão-lhe tudo,com toda a facilidade.Não há mentes neste país que consigam por cobro a isto.
ResponderEliminarBJ
FILOMENA